a DG/AAC_2006 ainda existe??

começo a ter que acreditar que a DG/AAC_2006 se eclipsou por completo.
com uma manifestação estudantil marcada para logo à tarde, nos últimos dias não se a viu nos meandros e nos espaços universitários.
cartazes da DG a mobilizar para a manif, nem vê-los!! a menos que agora a DG/AAC_2006 não assine os seus cartazes...
nas faculdades/departamentos apenas se vislumbravam uns bonecos em madeira (se calhar em substituição da talvez eclipsada DG/AAC_2006), que nada diziam ao estudante-comum e que tinham conteúdo e mensagem política menor que zero.
é certo que se encontravam uns flyers (assinados pela DG/AAC_2006) aqui e ali mas com o mesmo discurso de sempre, uma verborreia já estafada.
parece-me que há coisas que demoram a acabar... se calhar tinha sido melhor nem ter começado!

ontem à noite (já não sei bem onde) vi uma faixa com a inscrição «MANIF 9/11, LUTA PELOS TEUS DIREITOS». a primeira coisa que me ocorreu foi o Nine Eleven (9/11) e os vários ataques terroristas da Al Qaeda aos Estados Unidos em 2001... espero bem que a estudantada faixista não esteja aparvalhadamente a perder a cabeça e a jogar mão de formas de luta que o não são.

nos mais variados espaços universitários de Coimbra (da Alta-Pólo 1 à Faculdade de Economia mas, ainda e, também no longínquo Pinhal de Marrocos-Pólo 2) as paredes estão densamente preenchidas por um cartaz anónimo mostrando-nos um casalinho trajado e a inscrição «MANIF 9 NOV.»
o casalinho trajado pode querer dizer tudo mas também pode ser que nada diga [a mim pouco me diz, admito-o]; manif compreendo que seja a compressão da palavra manifestação; agora quanto ao «9 NOV.» é que fiquei curioso e houve até quem me afirmasse ter feito uma pesquisa num site de numerologia e que aquilo queria apenas dizer duas vezes a letra I (a nona [9ª] letra do alfabeto), que por sua vez indicava as letras iniciais das palavras Imbecis e Idiotas.
não sei, eu não sou muito dado a acreditar nessas coisas do esoterismo... mas que "las hay, las hay".
ah!! talvez como contraponto a outros anteriores cartazes que recentemente preencheram os espaços universitários, este cartaz (não identificado) era tremendamente heterossexista e heteronormativo.

Tá fresquinho, tá!!!

Estava eu, calmamente, a deambular por esta pitoresca cidade, quando fui assaltado por uma peculiar ventania que, vinda da faculdade de Farmácia, me atropelou os sentidos e que num rasgo de uma visceral angústia destruiu algumas estranhas paredes (ao que parece a informarem de uma tal manif de 9/11??!!!).

«Apesar de Você»...

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou este tema
Que inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal

["Apesar de Você", letra de Chico Buarque]

ah!! esta manhã, Fernando Jorge (como seria de esperar) apresentou a sua recandidatura à Reitoria da UC... provavelmente será candidatura única!! [notícia ACABRA.NET]
Academia: absolutamente ficas-te??!

à DG/AAC_2006: tens Memória (ou não)??

Seabra Santos anuncia decisão amanhã: recandidatura à Reitoria da UC?? [notícia n' ACABRA.NET]
o que faz (ou fez) a DG/AAC_2006 para que houvesse (ou haja) uma candidatura que enfrente o falso unanimismo em volta da recandidatura de Fernando Jorge?? N-A-D-A!
apresta-se [algo de inédito!!] a acontecer umas eleições para a Reitoria da UC em que @s estudantes nada influem na formação de listas e projectos concorrentes... assim sendo, a participação d@s estudantes nos órgãos da nossa Universidade parece ser meramente figurativa.
Academia: absolutamente ficas-te??!

«a praxe é gay, só não quer é que se saiba...», ou não??

bar da AAC... só para alguns/mas...

na passada 6ª-feira, o bar da AAC foi "apresentado"... mas só a alguns/mas.
na passada 6ª-feira, na "apresentação" do bar da AAC comeu-se leitão e outras coisas que tais... mas só alguns/mas.

«A abertura do estabelecimento ao público está prevista para a próxima semana. Até lá, a DG-AAC está a tratar de burocracias relacionadas com a licença do espaço.» [in ACABRA.NET]

só que alguns/mas [certamente aquel@s que tratam das burocracias] parecem (querer) ser mais do que @s restantes outr@s... a comer leitão e outras coisas que tais... na "apresentação" do bar da AAC... só para alguns/mas.
sirvam-se senhor@s dirigentes, sirvam-se, sirvam-se à vontade!! façam o favor de encher o vosso prestimoso bandulho, na "apresentação" do bar da AAC... só para alguns/mas... bom proveito vos faça, senhor@s [que se dizem] representantes d@s estudantes e d@s sóci@s da AAC!!

Praxe, cheira a mofo!!!

Parece que um recente post neste muito nobre blog veio reavivar a sempre monótona, enfadonha e bolorenta discussão sobre a praxe e os seus propósitos. Existem sempre duas formas de discutir este tema, ou trocando levianamente argumentos sobre o modo operandi da praxe e dos seu propósitos, ou debatendo heroicamente e de forma educada e civilizada, coisa que não é possível fazer com capistas e anti-praxistas. Nós, o ABSOLUTAMENTEAAC, somos pessoas de bem, que há muito ultrapassou essa fase ignóbil da existência e como tal discute com ética, não a republicana, mas a quotidiana. A praxe não é nada mais do que a corporização e normalização conjunta de valores. A discussão, para que possa ser frutífera, não se deve centrar sobre a natureza ideológica e social da praxe mas sobre a natureza social e ideológica dos princípios e dos valores que a praxe acolhe, e que toma como seus. A praxe é um mecanismo legitimador de princípios e de normas. Devemos discutir não a praxe mas o que a legitima. Quanto a mim, a praxe não deve legitimar o pedantismo, o facilitismo, e a submissão. Ela deve constituir-se como mecanismo de legitimação da insubmissão e da criatividade.